...matamos o dragão,
matamos Jasão...
também Orfeu,
afinal,
pra que servem os poetas?!
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Como é bela a pequena dançarina que baila perante meus olhos, como é alegre o seu dançar, como me exaspero ao vê-la rodopiar... Rio um riso frouxo, sorriso de quem sonha acordado. Gira, gira bailarina sob meu olhar inerte, gira e faz meu mundo girar, pequena boneca de pano, gira e faz minha cabeça girar, presente em meus sonhos de baile, ausente de minha vida, mas, enquanto viver, quero vê-la bailar.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Hoje estamos por cima, hoje estamos com asas coloridas e mascaras azuis de felicidade, riso cortante, olhos que brilham como os olhos dos loucos do terminal... mergulhos constantes no rio leteu. Abrimos a boca e já não sai nada, nenhuma palavra de equivoco, nenhuma injuria, sem pragas fatais, sem cobranças de sangue, nenhuma réstia do que foi ontem... Ontem?! E hoje chove, hoje chove como nunca choveu antes, gotas de chuva que caem sobre nosso corpo dolorido, dolorido, mas feliz. Que dor é essa afinal? Sem culpa, mergulhamos de novo no rio leteu.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Embreagues Devota
Me vejo na terra, sangrando,
ferido, sigo sem rumo,
vinho e ervas consumo,
aos céus eu subo sonhando,
os acertos e erros contando
na fumaça torpe das nuvens,
fico a esperar que me julguém
os seres alados da morte,
dopado, ferido, sem sorte
visagens felizes me iludem,
viram, reviram e confundem
os sentidos reais de minh'alma
e tudo isso me acalma
das dores que tenho sentido.
ferido, sigo sem rumo,
vinho e ervas consumo,
aos céus eu subo sonhando,
os acertos e erros contando
na fumaça torpe das nuvens,
fico a esperar que me julguém
os seres alados da morte,
dopado, ferido, sem sorte
visagens felizes me iludem,
viram, reviram e confundem
os sentidos reais de minh'alma
e tudo isso me acalma
das dores que tenho sentido.
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