quarta-feira, 30 de março de 2011

As duas horas da tarde
Sonhos incômodos
Dançam sob meu colchão
Afundando a cama a cada paço
Como num passe de mágica
Sonhos vêm, sonhos vão
Pesados como chumbo
Ou leves como algodão
Sonhos de hora errada
Sonhos de perdição
No calor de meu quarto
Sujo e escuro vão
Me afundo e perco as horas
As duas horas da tarde.