sábado, 27 de julho de 2013

Está escrito!
Como homem 
caio do infinito.
Assisto atônito 
um cortejo 
anjos 
e demônios
Desejo
Desejo
Desejo
Caos harmônico
Caóticos lampejos
de lamparina.
Organizo tudo ao reverso
Um verso
Um verso
Um verso
Algo que traga paz
Palavras como sonhos,
Sonhos como estrelas
Ou sóis?
Somos apenas nós de novo
Tentando criar a idéia
A velha
ordem
morre de velha
E eu...
Armado até os dentes...
Contente, ensaio uma nova queda.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Bashô
um caboclo japonês
no meu poema
À Orlando Pereira

Desordem 
gravada no peito 
do meu amigo
vermelho
negro 
da cor do arco iris
se levanta como bandeiro
no horizonte da esperança
sua herança
a luta de quem não cansa
a morte jamais venceremos
todos os outros, porém,
serão vencidos
nesse momento, meu chapa, eu decido
não atender mais nenhum
de seus telefonemas
para saber em que pé estamos
rumemos, meus amigos,
em direção a liberdade
(em nossa idade há ainda quem acredite)
meu chapa, fica no ar o palpite
de que não mais nos encontraremos
por via das duvidas,
meio sem jeito,
fica inscrito em meu peito:
Até breve!
Até breve!
Até breve!