quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Escrevo.
            Alma sobre papel
breve desejo
de ser nobre.
     me cobre
um manto de
                    retalhos.
                     atalhos
                                preguiçosos.
uma andorinha só pra extinção.
um meio sim
      e um não.
                    talvez.
Voando baixo
               me passo
corta o asfalto
minha língua de aço
              de bobeira nem pisco
              assumo o risco
     um traço
desce pela parede
                            imunda
                             inunda
meu mundo
            quem sabe um dia tudo seja
poesia.
Ía,
pé após pé
                no vazio
                          caminhando
nem parecia
enfrentar
os demônios do meio dia.

sábado, 6 de dezembro de 2014

                          À um certo poeta
Alimentar raiz
Pra fazer nascer
            todo dia

Semear
pra crescer
                 poesia.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Uma vez
Estando em cuba
Para ter fidelidade
             Me Castro
Menina
Como um imã
Abraço
Seu peito de aço
Quantos ais
         caídos em terra fria
Oslo
Kiev
Normandia
Quem dera fosse
Minha Copacabana
Já que "essa semana
O mar sou eu"

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Silenciosos, posam na pauta da partitura, a luz do sol e a luz da lua.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Em exposição,
somente,
a ignorância  do povo.
O velho
O velho
O velho
Nunca  o novo.
O cheiro de esterco
Indica
A alma da gente rica
Bicho e gente
como num açougue.
Carne posta a venda
como produto novo.
No ato
Anuncia,
Anuncia,
O prefeito,
O deputado,
O empresário
a sua cria
Bota na roda,
e tudo, vira mercadoria
Amém, amém, amém
Dinheiro no bolso de quem tem
Pra gente pobre
só o barato
De fazer parte do rebanho
Nenhum outro ganho,
Senão,
Circo, circo, menos pão.
Ou não?!

terça-feira, 20 de maio de 2014

Inverno
verão
inverno
verão
inferno
aqui não nos são dados sonhos de primavera

domingo, 20 de abril de 2014

Tudo que guardo
em minhas gavetas
divido com as baratas.
Velhos desenhos,
poemas, 
lembranças,
amores.
Um dia se cansarão de se alimentar de sonhos
e eu de suas asas.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Oficina Poética
é o caralho de José
a boceta de Maria
cachaça no copo de Ciço
fogo na seda da Bia

É amarrar no papel branco
um amor a cada dia.
      Eu só
      Só eu

MINI    MA 

    LISTA