segunda-feira, 21 de julho de 2014

Em exposição,
somente,
a ignorância  do povo.
O velho
O velho
O velho
Nunca  o novo.
O cheiro de esterco
Indica
A alma da gente rica
Bicho e gente
como num açougue.
Carne posta a venda
como produto novo.
No ato
Anuncia,
Anuncia,
O prefeito,
O deputado,
O empresário
a sua cria
Bota na roda,
e tudo, vira mercadoria
Amém, amém, amém
Dinheiro no bolso de quem tem
Pra gente pobre
só o barato
De fazer parte do rebanho
Nenhum outro ganho,
Senão,
Circo, circo, menos pão.
Ou não?!