domingo, 29 de março de 2015
quarta-feira, 4 de março de 2015
Ainda me vingo da morte.
Deixo eternamente no mundo
alguma
marca forte
um verso feito de
silêncio
escrito no vento
uma escultura
feita na espuma
de água e de ar
uma pintura
ou uma gravura
feita de sombras.
Fotografia feita no escuro,
grafite sem muro.
Minha
obra-prima,
meu nome gravado
e eu eternizado
feito versos no meu
pensamento.
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