Moça bonita, olhos de gazela
Patas, passos de bicho do mato
Lentamente arranhando o asfalto
Cascos no caldo do groso da noite
Sibilina, moça traiçoeira
Ainda morro de falta da sua mordida
Rastejando sobre a armadilha
Escama fina vem roçar a minha pele
Predadora, ave de rapina
Moça morena, com a lua prateada
Silenciosa voa a madrugada
E te acolhe seus galhos sombrios.
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