Me fio nas palavras deixadas ao ar
No que sobra do real e imaginário
No que é concreto e no que é lendário
Nas vítimas da vida
Nas dores do mundo
Elevo pra superfície
O que é profundo
E levo pro fundo
O que envenena os ares
Se vôo ao sabor dos ventos
E galopo seguro sobre as marés
É por confiar no meu próprio braço
Que no desespero e no cansaço
Me mostrou ser o que é
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