sexta-feira, 19 de abril de 2019

De um arauto terceiromundista



Eu que sou filho da Terra
eu que sou filho da Mata
eu que sou filho do Sol Inclemente
eu que sangrei e que sangro

Não me rendi
e não me renderei

Hei de permanecer plantado
na alma de quem se move e luta

Aponto minha lança para o futuro
disparo certeiro no coração do mito...
o que mais-valia já não vale tanto
emergindo da lama do espanto
voltarei
para reclamar o mundo
e a essência que a mim pertence.

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