Mais-valia
meu trabalho
na mão
e a burguesia
voando
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
O que é!
Me fio nas palavras deixadas ao ar
No que sobra do real e imaginário
No que é concreto e no que é lendário
Nas vítimas da vida
Nas dores do mundo
Elevo pra superfície
O que é profundo
E levo pro fundo
O que envenena os ares
Se vôo ao sabor dos ventos
E galopo seguro sobre as marés
É por confiar no meu próprio braço
Que no desespero e no cansaço
Me mostrou ser o que é
No que sobra do real e imaginário
No que é concreto e no que é lendário
Nas vítimas da vida
Nas dores do mundo
Elevo pra superfície
O que é profundo
E levo pro fundo
O que envenena os ares
Se vôo ao sabor dos ventos
E galopo seguro sobre as marés
É por confiar no meu próprio braço
Que no desespero e no cansaço
Me mostrou ser o que é
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Um velho louco se debruça
sobre as janelas do pensamento
onde o verbo se faz carne
e do caos brota o mundo
Mira-se no espelho de Narciso
molda o esterco com as mãos
dando-lhe forma e conteúdo
um escarro, porém, lhe dá vida
O velho fica a esgueirar-se
espionando sua criação
dia após dia fica se escondendo
a rir do seu patético brinquedo
No brilho doentio de seus olhos
pode-se ver o azul celeste
e na aridez de sua pele
todas as chagas do mundo
os mais divinos entorpecentes
o levam aos desertos do norte
o levam a terra de púrpura
e todo mundo conhecido
Dias e noites...dias e noite
o ciclo infinito da existência
razão cósmica insuprimível
geradora da total insanidade
O velho aguarda aborrecido
por infindáveis anos a fio
no tédio da ridícula onisciência
a morte que teima em não vingar.
sobre as janelas do pensamento
onde o verbo se faz carne
e do caos brota o mundo
Mira-se no espelho de Narciso
molda o esterco com as mãos
dando-lhe forma e conteúdo
um escarro, porém, lhe dá vida
O velho fica a esgueirar-se
espionando sua criação
dia após dia fica se escondendo
a rir do seu patético brinquedo
No brilho doentio de seus olhos
pode-se ver o azul celeste
e na aridez de sua pele
todas as chagas do mundo
os mais divinos entorpecentes
o levam aos desertos do norte
o levam a terra de púrpura
e todo mundo conhecido
Dias e noites...dias e noite
o ciclo infinito da existência
razão cósmica insuprimível
geradora da total insanidade
O velho aguarda aborrecido
por infindáveis anos a fio
no tédio da ridícula onisciência
a morte que teima em não vingar.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
quinta-feira, 30 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Feitiço (de aqui e lá)
Moça bonita, olhos de gazela
Patas, passos de bicho do mato
Lentamente arranhando o asfalto
Cascos no caldo do groso da noite
Sibilina, moça traiçoeira
Ainda morro de falta da sua mordida
Rastejando sobre a armadilha
Escama fina vem roçar a minha pele
Predadora, ave de rapina
Moça morena, com a lua prateada
Silenciosa voa a madrugada
E te acolhe seus galhos sombrios.
Patas, passos de bicho do mato
Lentamente arranhando o asfalto
Cascos no caldo do groso da noite
Sibilina, moça traiçoeira
Ainda morro de falta da sua mordida
Rastejando sobre a armadilha
Escama fina vem roçar a minha pele
Predadora, ave de rapina
Moça morena, com a lua prateada
Silenciosa voa a madrugada
E te acolhe seus galhos sombrios.
terça-feira, 5 de abril de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
As duas horas da tarde
Sonhos incômodos
Dançam sob meu colchão
Afundando a cama a cada paço
Como num passe de mágica
Sonhos vêm, sonhos vão
Pesados como chumbo
Ou leves como algodão
Sonhos de hora errada
Sonhos de perdição
No calor de meu quarto
Sujo e escuro vão
Me afundo e perco as horas
As duas horas da tarde.
Sonhos incômodos
Dançam sob meu colchão
Afundando a cama a cada paço
Como num passe de mágica
Sonhos vêm, sonhos vão
Pesados como chumbo
Ou leves como algodão
Sonhos de hora errada
Sonhos de perdição
No calor de meu quarto
Sujo e escuro vão
Me afundo e perco as horas
As duas horas da tarde.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Acalanto
Acalanto, lento acalanto.
Deixa-me dormir
As portas do meu amor
Ter o vento da noite
como cobertor.
Dorme, dorme, dor do meu peito
Que eu canto pra ti nessa noite escura
Dorme, dorme dor e amargura
Que eu canto pra ti nessa noite escura.
Melancólica é a melodia
Que embala noite
Que avança ao dia
Que me traz o vinho, a vida, a poesia.
Dorme, dorme que eu canto pra ti nessa noite escura.
Deixa-me dormir
As portas do meu amor
Ter o vento da noite
como cobertor.
Dorme, dorme, dor do meu peito
Que eu canto pra ti nessa noite escura
Dorme, dorme dor e amargura
Que eu canto pra ti nessa noite escura.
Melancólica é a melodia
Que embala noite
Que avança ao dia
Que me traz o vinho, a vida, a poesia.
Dorme, dorme que eu canto pra ti nessa noite escura.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
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